sexta-feira, 24 de julho de 2009

Clara escuridão


Me perco em meio às indiferenças do dia – a – dia
Não tolero as injustiças e mazelas que me cercam
Corro pelas ruas para não ser fisgada pelo niilismo

Mas a esperança não vem
Meus sonhos se perdem
Minhas angustias afloram
Minhas pernas cansaram

Sobrevivo caindo em buracos
Levanto, caio, levanto, caio
Não me levanto mais
O escuro daqui é ruim

No escuro vejo com “claridade”
Grito, esperneio, choro de verdade

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