sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Vida louca, vida !




Paciência
Zeca Baleiro
Composição: Lenine e Dudu Falcão
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma

Até quando o corpo pede um pouco mais de alma

A vida não pára

Enquanto o tempo acelera e pede pressa

Eu me recuso faço hora, vou na valsa

A vida é tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal

E a loucura finge que isso tudo é normal

Eu finjo ter paciência

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Aleluia, senhor!


Nem acredito.Ufa!Acabou mais um semestre, talvez o mais trabalhoso de minha vida. Agora é esquecer tudo, ou melhor, colocar na gaveta do closet: matérias, fotografias, pautas, faculdade, blá-blá-blá!
Quero afogar meus pés na areia da beira do mar e, no mar, já que não sei nadar, espero não me afogar.HAHA. (iixidoideira)
O bom mesmo é assistir o pôr do sol do Porto da Barra, sentada numa toalha qualquer, tomando um vinho especial e contemplamdo o que a vida tem de bom.
Nunca esperei tanto por isso.Então, o que vamos curtir hoje?

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Publico o que me é conveniente




Sei que os veículos de comunicação só noticiam o que lhe convém. Na semana passada tive um exemplo claro disso. Depois de um ano de proibição e quatro meses de luta judicial para garantir o direito de liberdade de expressão, a Marcha da Maconha foi liberada pela Justiça da Bahia e aconteceu no Farol da Barra, no último dia 5/12.


Acredito que a mídia não imaginava que a Marcha teria um número tão grande de adeptos. Nem eu imaginava. Para mim teria , no máximo, meia dúzia de gatos pingados. Porém, ao sair de meu sagrado banho de mar no Porto da Barra, me deparo com uma multidão, que congestionou o trânsito e chamou a atenção de todos.Parecia Carnaval.

Eram cerca de 1.500 a 2.000 manifestantes , que gritavam “ Polícia pra ladrão, pra maconheiro, não” e “ 1,2,3,4,5 mil, queremos a maconha liberada no Brasil. Tudo foi muito pacífico. Um carro de som acompanhava a multidão composta por jovens, em sua maioria estudantes da UFBA, simpatizantes, coroas legalize, antropólogos , além de pessoas da área de sáude, que são a favor do uso medicinal da erva.

No dia seguinte, achei que ia encontrar a marcha estampada nas capas do jornais locais, já que nada de mais interessante tinha acontecido na cidade naquele sábado ensolarado. Porém, nem uma nota foi publicada ou falada no rádio ou na TV.

Quem não estava no ônibus e teve que descer por conta do engarrafamento, ou não estava na barra, como eu, nem imagina que a Marcha aconteceu e que tenha sido tão interessante e subversiva como foi.

Engraçado foi ver a cara dos velhinhos e das senhoras da classe media olhando tudo aquilo e parando por alguns instantes para chamar o movimento de discaração, ou se questionarem quanto à utilização legal da erva.

Pois é , para mim foi um grande passo para a legalização. Para o fim das mortes por conta do tráfico e pelo surgimento de uma sociedade menos ignorante e alienada.